The Bubble é uma declaração de amor a Tel Aviv. E mostra que seus jovens habitantes são megaglobalizados e, também, que a juventude "hype", descolada, é a mesma em qualquer lugar do planeta.
São várias referências ao pop. Noam passa metade do filme com uma camiseta do Morrissey.
Aliás, vale a pena ficar de olho nas camisetas. Yali usa camisetas da Barbra Streisand, Michael Jackson...
Lulu, usa um colar que traz seu nome escrito. Tal e qual aquela personagem daquela série... Como é que é mesmo o nome? "Sex and The City", a Carrie Bradshaw... Lembra que ela (Carrie) perde a correntinha na loja da Dior?
Falando em grandes estilistas, Fox capricha no diálogo onde Lulu, que sonha em trabalhar com moda, fala para o pretê que seu grande exemplo é Alber Elbaz, o estilista que colocou o nome Lanvin de volta ao circuito das marcas que interessam.
E é Lulu também quem faz as camisetas da turma. Como a de Noam "I Love Tel Aviv" e a da rave contra a ocupação, aquela escrita em hebraico.
Citações aos clássicos do cinema, como "Jules e Jim", também não faltam.
Aliás, "The Bubble", é um filme para assistir com um caderninho do lado, para anotar as falas.
Como a de Golan (usando Replay), no bar, sobre quando assumiu sua homossexualidade no exército. Era algo assim:
Lulu: Mas será que os companheiros de Golan sabiam o que ele fazia à noite?
Golan: Querida, assumid minha sexualidade no batalhão como homem. Eles eram meus irmãos. Quando se está em uma situação limite que a qualquer momento você pode levar um tiro pelas costas, essas coisas não interessam
Ou quando Lulu fala para Yali dizer logo a Golan que não está mais afim dele. A cena é Golan ligando para Yali, ele não atende e Lulu solta:
"Não seja sacana, se você não está mais afim dele fala logo. Anos de revolução sexual e os homens continuam a mesma coisa. E os gays são os piores".
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